Cláudio Humberto: ato vazio mostra que Lula não agrada nem a classe trabalhadora

Colunista da Rádio Bandeirantes afirmou que a manifestação do presidente no Dia do Trabalhador "foi um fracasso total"

Da Redação

O colunista Cláudio Humberto, da Rádio Bandeirantes, analisou a pouca participação do público no ato do 1º de maio promovido pelo presidente Lula em São Paulo. Segundo o analista, o ato foi um “fracasso”, e mostrou que nem a classe trabalhadora, tradicional base eleitoral de Lula, parece estar satisfeita com o governo atual. 

Foi um fracasso total, ou como dizem nas redes sociais, ‘flopou’ o ato de Primeiro de Maio organizado em torno e com a liderança do presidente Lula. 

“Mostrou que nem mesmo a classe trabalhadora parece estar se agradando do governo do PT desse terceiro governo do presidente Lula. Olha, em alguns momentos, fizeram parecer inclusive que havia mais gente no palanque do que na plateia”, completou Humberto. 

Lula criticou a baixa adesão de público ao evento. O presidente disse que falou para o Secretário-Geral da Presidência, Márcio Costa Macêdo, que o ato foi “mal convocado”, e que “não vai ficar assim”. 

O colunista da Rádio Bandeirantes disse que Lula tentou novamente “terceirizar o problema”, e defendeu Macêdo. Segundo Humberto, a decisão de fazer a manifestação da NeoQuímica Arena teve dois objetivos: tentar forçar uma conexão de Lula com a torcida do Corinthians e evitar comparações com as manifestações promovidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. 

“O ministro Márcio Costa Macêdo poderia ter organizado na Avenida Paulista esse ato, só que ele temia exatamente essa comparação direta. Não faz muito tempo, entre 700 mil pessoas e um milhão de pessoas estiveram presentes naquele ato de apoio a Bolsonaro no final de fevereiro”, afirmou. 

Campanha para Boulos

Humberto também criticou o discurso de Lula pedindo votos ao pré-candidato à Prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL). O analista ressaltou que a ação é um crime eleitoral grave, podendo gerar punições para Lula e até o impedimento do registro da candidatura de Boulos. 

“A dúvida é se a Justiça Eleitoral vai ser tão dura com relação à Lula e a seus aliados como foi em relação aos seus adversários no passado”, afirmou. 

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