Algumas cidades do estado de São Paulo estão adotando medidas contra quem tentar escolher qual vacina quer tomar contra a Covid-19.
As medidas foram tomadas por causa do aumento das pessoas que tentam escolher as doses e recusam aquelas que não são do próprio agrado. A maior procura tem sido por doses da Pfizer e da Janssen.
Em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, quem recusar algum tipo de vacina, terá que assinar um termo que coloca o cidadão no final da fila de imunização.
O prefeito Orlando Morando afirma que, apenas na última terça-feira (29), 200 pessoas se recusaram a tomar a vacina após a espera na fila e que a ação foi pensada para inibir a escolha.
“Não tem cabimento a gente tem uma estrutura preparada, tem vacinas que tem prazo, porque abre o frasco e tem que vacinar e as pessoas chegam e falam “não quero, essa eu não tomo”. É um direito seu, aqui ninguém faz nada obrigado, mas também é um direito nosso colocá-lo no fim da fila porque você tem o direito e não está tomando porque não quer. Agora escolher vacina nós não vamos permitir”, explicou Morando.
São Bernardo do Campo está vacinando atualmente o público de 40 a 49 anos, por meio de agendamento prévio. O município tem 52% de ocupação de leitos de UTI e também o mesmo índice nas enfermarias. Já foram aplicadas 467 mil primeiras doses e 101 mil segunda dose.
Em São José do Rio Preto está acontecendo uma situação muito parecida. Por lá o cidadão que se recusar a tomar alguma vacina terá que assinar um Termo de Recusa e Responsabilidade, que será anexado ao prontuário médico do paciente da rede municipal de saúde.
“A Secretaria de Saúde já adota termo de recusa para diferentes vacinas. Esse termo tem a finalidade de preservar a secretaria caso a pessoa venha adoecer até receber a vacina que ele considera melhor”, explica a gerente de imunização do município do noroeste do estado, Michela Barcelos.