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Caso Porsche: Justiça nega 5º pedido de liberdade de condutor que matou motorista de app

Fernando Sastre Filho está preso no presídio de Tremembé, no interior de SP; ele foi denunciado pelo MP por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima

Ana Paula Rodrigues

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Reprodução/Band

A Justiça de São Paulo negou o quinto pedido de liberdade de Fernando Sastre Filho, condutor da Porsche que causou o acidente que matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, no fim de março. Ele está preso no presídio de Tremembé, no interior do estado. 

Dessa vez, os advogados alegaram “constrangimento ilegal” devido à cobertura e da repercussão do caso, e que Sastre Filho é vítima de “prisão desproporcional”. 

O juiz que negou o pedido, apontou para a gravidade dos fatos e disse que a prisão é necessária para evitar novos descumprimentos das normas de conduta no trânsito. 

Fernando Sastre Filho foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima. Segundo as investigações, ele estava embriagado e a 114 km/h no momento da batida. O automóvel chegou a alcançar 156 km/h numa avenida da Zona Leste de São Paulo que tem um limite regulamentar de 50 km/h.

O acidente

Fernando Sastre de Andrade Filho causou a morte do motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, ao bater na traseira do carro dele em 31 de março. 

A promotora Monique Ratton sustentou em denúncia que o empresário consumiu álcool antes de dirigir e causar o acidente. Fernando Sastre de Andrade Filho também deu a versão dele a respeito da ida da mãe dele, Daniela Cristina de Medeiros Andrade. Ele afirma que permaneceram no local por mais de 1h e que, depois em casa, teve um descontrole que exigiu o uso de medicação.

De acordo com a perícia, o Porsche 911 de Fernando estava a 114 km/h o momento da batida. O automóvel chegou a alcançar 156 km/h numa avenida da Zona Leste de São Paulo que tem um limite regulamentar de 50 km/h.

Fernando Sastre de Andrade Filho afirmou que não tinha percebido que estava na velocidade apontada pela perícia.

Marcus Vinicius Machado Rocha, que estava no carro de luxo com Fernando, teve alta após voltar a ser internado em São Paulo. Segundo informações da defesa de Marcus Vinicius, o motivo da internação foi uma complicação decorrente da cirurgia de retirada do baço. 

Em depoimento, ele contrariou a versão do empresário ao dizer que o amigo tinha consumido bebida alcoólica antes de dirigir naquela noite.

O acusado ainda afirmou que, durante a abordagem policial realizada logo após a colisão, na qual sofreu fraturas nas costelas e no rosto, os agentes não ofereceram o teste do bafômetro.
 

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