Caso Gritzbach: assassinos de delator abandonaram carro usado no crime e fugiram de ônibus

Vinicius Gritzbach foi morto no dia 8 na saída do Terminal 2, do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo; carro usado no crime apresentou problema mecânico

Por Lucas Martins

Os assassinos do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), Vinicius Gritzbach, abandonaram o carro usado no crime pouco tempo após o tiroteio que aconteceu no Terminal 2, do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 8.  

As investigações apontam que o carro preto, modelo Gol, que aparece nas imagens no momento em que Gritzbach é assassinado apresentou problemas mecânicos. Com isso, os três criminosos, motorista e os dois atiradores, abandonaram o veículo com armas, munição e coletes à prova de bala. Os policiais também encontraram no interior do veículo um galão com combustível.  

Há cerca de cinco quilômetros do local do crime, dois criminosos embarcaram em um ônibus como passageiros e pagaram a passagem. Ao desembarcarem do ônibus, eles pegam carona com olheiro, Kauê do Amaral Coelho, que estava no Terminal 2 passando informações sobre a chegada de Gritzbach.  

A Polícia Federal (PF) pode assumir as investigações do caso, que está em andamento. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) oferece uma recompensa de R$ 50 mil para quem tiver informações sobre o paradeiro de Kauê, apontado como olheiro do grupo.

Ele está com a prisão temporária decretada pela Justiça. Conforme as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ele é um dos principais envolvidos no crime e foi identificado após uma extensa análise de câmeras de segurança do saguão do Terminal 2 do aeroporto.

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