Caso Genivaldo: PRF muda discurso e condena morte do homem

Da Redação

Registro do assassinato de Genivaldo Santos Reprodução/Redes Sociais
Registro do assassinato de Genivaldo Santos
Reprodução/Redes Sociais

A Polícia Rodoviária Federal muda o discurso e condena ação que terminou com a morte de Genivaldo Santos, no interior de Sergipe.  

Na abordagem, na última quarta-feira, os agentes o amarraram e o seguraram dentro do porta-malas da viatura, que estava cheio de gás lacrimogêneo.  

Num primeiro momento, a corporação emitiu nota justificando o comportamento dos policiais.

Disseram que Genivaldo "resistiu ativamente" a abordagem e, em razão disso, foram empregados "instrumentos de menor potencial ofensivo para contenção".

Porém, nesse fim de semana, o coordenador-geral de comunicação institucional da PRF, Marco Territo, condenou a ação dos agentes.

Após a abordagem, Genivaldo Santos foi levado ao hospital, mas segundo a família, já chegou sem vida.  

O laudo do IML aponta que a causa da morte foi asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

No boletim de ocorrência, os policiais envolvidos admitiram ter usado gás lacrimogêneo e spray de pimenta, mas que o motivo da morte foi "mal súbito".

O governo de Sergipe defende que a família de Genivaldo Santos receba indenização do Poder Executivo, responsável pela PRF.

Já a Ordem dos Advogados do Brasil pede a prisão cautelar dos 3 agentes que participaram da abordagem.

No Senado, a Comissão de Direitos Humanos vai votar um requerimento para que o grupo de senadores acompanhe as investigações da morte de Genivaldo Santos.

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