O comentarista João Paulo Cappellanes, da Rádio Bandeirantes, comentou durante a tarde deste domingo (25) a recente polêmica que envolve o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, criticado pela resposta dada a uma jornalista.
Ontem, após a goleada do Verdão sobre o Cuiabá, por 5 a 0, o comandante alviverde respondeu a uma pergunta da repórter Alinne Fanelli, da BandNews FM, sobre a possível lesão do lateral Mayke com a frase: "Só tenho que dar satisfação a três mulheres: minha mãe, minha mulher e a [presidente] Leila".
Cappellanes criticou a resposta do comandante português e cobrou um posicionamento do Palmeiras sobre o caso. Até o momento, tanto clube quanto a presidente Leila Pereira não se manifestaram sobre a resposta de Abel.
"[Leila é] conivente com esses absurdos do Abel. Não estou aqui para fazer juízo de valor, mas é uma vergonha para a Sociedade Esportiva Palmeiras, que adora emitir nota contra Deus e o mundo, não emitir uma única linha contra o absurdo feito pelo Abel Ferreira", afirmou.
João Paulo também pontuou que o técnico alviverde "nunca assume a culpa" pelos erros cometidos e afirmou que falta humildade ao português.
"É a cara do Abel dizer que foi mal interpretado. O cara que não assume os próprios erros. Tem que ter hombridade para pedir desculpas. Não passa de um tremendo de um hipócrita. É o primeiro a pedir respeito, e o primeiro a desrespeitar. É o primeiro a pedir organização, e o primeiro a badernar", disse.
"Você não inventou o futebol, e o Palmeiras existia antes de você. Quando você não quer responder, você não responde ao torcedor. Fatou respeito com a Alinne e com o torcedor, que queria saber do Mayke. E se alguém acha que é 'mimimi', é porque não foi você a pessoa humilhada pelo Abel", completou.
Alexandre Praetzel, comentarista da Rádio Bandeirantes, teve o mesmo entendimento e criticou a postura de Abel Ferreira após as partidas do Palmeiras: "Não sabe ganhar, não sabe perder e não aceita debate".
"Já tentamos entrevistá-lo de maneira exclusiva, é impossível. Ele quer ensinar a torcida a torcer, quer ensinar a imprensa a trabalhar e quer ensinar dirigente a gerir. [...] Faltou, na sequência [da entrevista coletiva], alguém que pedisse para o Abel pedir desculpas a Alinne", finalizou.