O Reino Unido realizou seu primeiro transplante de útero, passou a dar a chance de outras mulheres a realizar seu sonho de ser mãe. A cirurgia de 9 horas foi um caso de transplante entre pessoas vivas e foi realizada em fevereiro deste ano no Hospital Churchill, em Oxford.
Uma britânica de 34 anos, que nasceu sem útero, recebeu o órgão da irmã mais velha, que já tem dois filhos. De acordo com as informações divulgadas pelo médico responsável, a mulher que recebeu o órgão está saudável, menstruando e com grandes chances de engravidar.
De acordo com o último levantamento do banco de dados global sobre doação de órgãos, 16 transplantes são realizados em todo o mundo a cada hora. Os Estados Unidos lideram o ranking tanto em números absolutos como no percentual pelo número de habitantes.
A França também é um dos países que mais realizam transplante de órgãos na Europa desde 2016, junto com Espanha, Bélgica, Portugal, Finlândia e Noruega. Recentemente, em 2020, a Holanda também mudou sua lei para salvar mais vidas.
O consentimento presumido, que considera todos os indivíduos como doadores, exceto aqueles que se manifestaram oficialmente contrários, é adotado em todos os outros países europeus.
Além do transplante de útero, também é possível realizar transplante entre pessoas vivas para os seguintes órgãos: rins, pulmões, parte do fígado e da medula. Já no caso de morte encefálica, a doação depende da legislação de cada país.