Jair Bolsonaro se reúne nesta quinta-feira com o primeiro ministro da Hungria, Viktor Orbán.
O encontro em Budapeste antes do retorno ao Brasil servirá para aprofundar diálogos sobre cooperação em defesa, ciência e tecnologia com o país europeu.
Esta será a primeira vez que um presidente brasileiro empossado visita o território húngaro.
Ontem, Bolsonaro tratou de relações comerciais em uma reunião de mais de duas horas com o líder russo, Vladimir Putin, em Moscou.
Uma pequena mesa de centro separou os dois - bem diferente dos mesões usados no encontros com chefes de Estado que se recusaram a fazer testes de covid no Kremilin.
O brasileiro confirmou que cumpriu o protocolo de exames exigidos pelo governo da Rússia.
Nas saudações iniciais, Jair Bolsonaro destacou a importância de se aumentar as trocas entre os dois países.
Já Vladimir Putin lembrou que o Brasil é o maior parceiro comercial da Rússia na América Latina.
No final, Bolsonaro se referiu a Putin como amigo e disse compartilhar valores comuns com o colega russo, como a defesa da família e do cristianismo.
Sempre destacando que o principal tema era o comércio, o presidente falou sobre a posição brasileira no conflito entre Rússia e Ucrânia e defendeu a paz.
O último compromisso de Jair Bolsonaro foi um encontro com empresários.
Em uma rápida entrevista, ele reforçou que um dos principais interesses do Brasil na Rússia é a compra de fertilizantes.
E ressaltou que conta com o apoio do presidente Putin para agilizar o comércio no setor.
Além de Bolsonaro e Putin, os ministros Carlos França, das Relações Exteriores, e Braga Netto, da Defesa, se estiveram com os russos Serguei Lavrov e Serguei Choigu.
Franca destacou a importância do país para o Brasil; já Lavrov disse que apoia a pretensão brasileira de integrar permanentemente o Conselho de Segurança da ONU.