Jair Bolsonaro afirma que o Brasil não tem capacidade de resolver os impasses entre Rússia e Ucrânia.
E reforça a posição de neutralidade e equilíbrio do país diante do conflito no Leste europeu.
Ontem, o presidente conversou por telefone com o primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johnson, sobre a invasão.
Segundo o governo britânico, os dois concordaram em pedir um cessar-fogo urgente no território ucraniano e disseram que a paz deve prevalecer.
No telefonema, o premiê afirmou que as ações do governo de Vladimir Putin na invasão foram "repugnantes".
Boris Johnson também disse que o mundo não pode permitir o êxito das agressões promovidas pela Rússia.
O primeiro-ministro insistiu que o Brasil foi um aliado vital na Segunda Guerra Mundial.
E ressaltou que, mais uma vez, a voz do país se mostra crucial para a solução da crise na Europa.
Na tradicional live das quintas-feiras, Jair Bolsonaro destacou, porém, que a posição do Brasil não deve ser alterada.
O encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach (Ticáqui), voltou a defender a diplomacia para o fim do conflito.
Mas ele reforça que, antes, é necessário discutir um cessar fogo.
Ontem, a Embraer anunciou a suspensão de todos os serviços de suporte técnico e manutenção que fornecia para clientes da empresa na Rússia.