Adversários na corrida presidencial criticam Jair Bolsonaro por manter o encontro com o líder russo, Vladimir Putin, em meio às tensões com a Ucrânia.
Na internet, Ciro Gomes escreveu que a viagem do presidente não passa de um indecente turismo com recursos públicos.
Já Sérgio Moro, do Podemos, chamou o chefe do Executivo de trapalhão e disse que a agenda em Moscou é um constrangimento para a diplomacia brasileira.
Nas redes sociais, o ex-juiz elogiou a decisão do Superior Tribunal de Justiça de arquivar o inquérito contra procuradores da Lava Jato de Curitiba.
Eles eram suspeitos de investigar ministros do próprio STJ.
No PSDB, aumenta a pressão sobre o governador de São Paulo, João Dória.
O tucano venceu as prévias no partido para disputar o Planalto e quer mais tempo para melhorar a posição nas pesquisas.
O coro dos descontentes tem, no entanto, engrossado, puxado pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
Derrotado por Dória, ele declarou em entrevista à Rádio Bandeirantes que respeita a vitória do paulista, mas defendeu a discussão interna.
Quem está de olho nos tucanos é o MDB, da pré-candidata Simone Tebet.
Hoje, em Brasília, os presidentes dos dois partidos e do União Brasil vão discutir a possibilidade de formarem uma federação.
Com rejeição menor, a senadora poderia ser a candidata, com Doria de vice.
No PT, avançam as negociações para ter Geraldo Alckmin como vice de Lula.
O ex-governador paulista, Márcio França, do PSB, aposta na aliança e na ida do ex-tucano para o PSB.
A confiança numa chapa Lula-Alckmin é tão grande que um santinho com a dupla circula em grupos de WhatsApp do Partido dos Trabalhadores.