O presidente Jair Bolsonaro disse que vai determinar a volta da bandeira tarifária de energia para o patamar 'normal' a partir de novembro.
Com a pior seca dos últimos 90 anos, o governo federal adotou em agosto um novo sistema que aumentou ainda mais o custo da conta de luz.
A bandeira "escassez hídrica", acima da vermelha, foi criada para custear o acionamento das usinas térmicas por causa da baixa dos reservatórios.
A taxa adicional cobrada atualmente na tarifa dos brasileiros é de 14 reais e 20 centavos para cada 100 quilowats consumidos.
Em um evento em Brasília, Bolsonaro afirmou que vai mandar o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, reverter a bandeira tarifária.
Durante a live semanal, Bolsonaro voltou a comentar sobre o trecho de uma nova lei que garantia a distribuição gratuita de absorvente para mulheres em situação vulnerável.
O presidente vetou o artigo por que, segundo ele, o projeto não indicava a fonte de custeio para a medida.
A iniciativa fazia parte do "Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual", aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente na semana passada.
Ontem, Bolsonaro disse que se o veto for derrubado pelos parlamentares, ele terá que retirar os recursos da Educação e Saúde; e ironizou o benefício.
De acordo com o projeto de lei, a distribuição gratuita dos absorventes seria custeada pelos recursos do Sistema Único de Saúde.