BOATE KISS: Júri popular condena réus por homicídio eventual

Da redação

BOATE KISS: Júri popular condena réus por homicídio eventual Germano Roratto/Ag. RBS/Folhapress
BOATE KISS: Júri popular condena réus por homicídio eventual
Germano Roratto/Ag. RBS/Folhapress

O Ministério Público promete recorrer por uma sentença maior para os condenados pela tragédia da boate Kiss.

O resultado do julgamento foi revelada nesta sexta-feira após decisão tomada pelos sete jurados, após se reunirem por cerca de 1 hora e meia.

O crime: homicídio com dolo eventual - quando se assume o risco de matar.

Elissandro Spohr, um dos donos da boate, recebeu a pena mais alta: 22 anos e 6 meses de prisão.

Mauro Hoffmann, outro proprietário da Kiss, foi condenado a 19 anos e 6 meses.

Já Marcelo de Jesus dos Santos e Luciano Bonilha Leão, integrantes da banda que tocava na casa noturna no dia da tragédia, receberam a mesma pena: 18 anos.

Para o juiz Orlando Faccini Neto, o que aconteceu em Santa Maria foi obra humana, que resultou em cerca de nove mil anos de vida retirados das vítimas.

Quase nove anos depois, durante os últimos dez dias, familiares reviveram no júri a dor da perda de 242 vidas.

Os quatro réus também se emocionaram ao tentar se defender: entre eles, Elissandro Spohr.

Mesmo insatisfeita com as penas aplicadas aos réus, a promotora Lucia Callegari ressaltou a importância do resultado do júri:

Para os familiares, o maior desejo é que uma tragédia como a da boate Kiss nunca mais se repita.

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