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Baixa rejeição de Nunes pode ser decisiva na disputa contra Boulos, analisa especialista

Murilo Hidalgo, diretor-presidente do Instituto Paraná Pesquisas, afirmou que o candidado do PSOL deve buscar o confronto contra o emedebista para ter uma chance de vencer a prefeitura de SP

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O diretor-presidente do Instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo, concedeu uma entrevista exclusiva na manhã desta segunda-feira (7) e falou sobre o segundo turno da eleição para prefeito de São Paulo. Hidalgo afirmou que a baixa rejeição de Ricardo Nunes (MDB) pode ser decisiva na disputa contra Guilherme Boulos (PSOL).

De acordo com os levantamentos do primeiro turno, o índice do atual prefeito está na casa de 10%, enquanto o do deputado federal supera os 30%. Para Murilo Hidalgo, a tendência é o candidato do PSOL buscar o confronto com Nunes na nova fase da disputa.

"Fator rejeição vai ajudar demais Ricardo Nunes. Boulos vai ter que ir para cima de Nunes. [...] É uma vantagem considerável, vai pesar muito no segundo turno. A rejeição de Nunes é baixíssima", analisou.

Com relação aos apoios, Murilo Hidalgo acredita que a maior parte dos eleitores de Pablo Marçal vai migrar para Ricardo Nunes. Ele também projeta uma adesão maior dos eleitores de Tabata Amaral à candidatura de Guilherme Boulos no segundo turno.

Na avaliação de Murilo Hidalgo, os padrinhos dos candidatos à prefeitura de São Paulo serão peças-chave no segundo turno. Dessa maneira, Guilherme Boulos vai querer o presidente Lula mais presente na campanha.

Já Ricardo Nunes, que já teve o apoio do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem a possibilidade de também ter uma maior participação de Jair Bolsonaro. O diretor-presidente do Instituto Paraná Pesquisas também disse acreditar que a disputa pela prefeitura paulistana pode antecipar as eleições federais de 2026.

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