Os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário reagem à publicação do Telegram contra o Projeto de Lei das Fake News. O aplicativo de mensagens enviou aos usuários que a "democracia está sob ataque no Brasil" e que o País está "prestes a acabar com a liberdade de expressão".
A rede ainda alega que o projeto "dá ao governo poderes de censura sem supervisão judicial prévia". O relator do PL na Câmara, deputado Orlando Silva, criticou a ação do Telegram.
Pelas redes sociais, o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República classificou a mensagem do Telegram como "inaceitável". Paulo Pimenta disse que o aplicativo desrespeita as leis do País e usa a plataforma para fazer publicidade mentirosa contra o Projeto de Lei das Fake News.
O ministro da Justiça questionou o que o Telegram pretende com a publicação: “Provocar um outro 8 de janeiro?”
Flávio Dino afirmou que "providências legais estão sendo tomadas contra o império de mentiras e agressões". Já o Ministério Público Federal deu um prazo de 10 dias para que o Telegram preste esclarecimentos sobre a mensagem.
No STF, a presidente Rosa Weber marcou para a próxima quarta-feira o julgamento sobre a responsabilidade das redes sociais no monitoramento de conteúdos ofensivos.