O autor do projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos até 2023 afirma que a medida vai ajudar o governo na retomada da economia.
A matéria aprovada no início de dezembro pelo Congresso só foi sancionada na última sexta-feira, a poucas horas do fim de 2021.
Para bancar a medida, a equipe econômica do governo decidiu prorrogar o aumento do IOF sobre operações de crédito - também até 2023.
Além de uma maior taxação sobre os bancos.
O deputado federal Efraim Filho, do DEM, afirma que não faria sentido abrir 2022 com aumento de impostos.
A lei beneficia os 17 setores que mais empregam no Brasil.
O texto permite que empresas substituam a contribuição de 20% sobre o salário dos empregados por uma alíquota de 1 a 4,5% sobre a receita bruta.
Um dos setores é o têxtil, que criou 80 mil postos de trabalho formais em 2021.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecções afirma que a medida garantirá o emprego de até 24 mil pessoas.
Fernando Pimentel avalia, no entanto, que a prorrogação da desoneração da folha de pagamentos é uma solução a curto prazo; o melhor caminho seria o das reformas.
A expectativa é que a reforma tributária seja debatida no plenário do Senado em fevereiro.