Artistas relembram o "jeito Rita Lee de ser" e prestam homenagens a um dos maiores ícones da música brasileira.
A cantora morreu na noite de segunda-feira, aos 75 anos, na casa onde vivia com o marido, Roberto de Carvalho.
Em um post, o músico destacou o trecho "É tarde, já vou indo. Preciso ir embora, até amanhã…", da música "Menino de Braçanã".
O cantor Gilberto Gil gravou um vídeo com uma versão acústica de "Ovelha Negra" e enalteceu o humor da compositora.
O fundador dos Mutantes, Arnaldo Baptista, escreveu: "Rita Lee trouxe para os Mutantes um lado circense, que envolveu humor, roupas e instrumentos que ela tocava".
O baterista da banda, Dinho Leme, faz questão de ressaltar que ela era muito mais que a Rainha do Rock.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o cantor Tom Zé se lembrou da parceria dos dois com a música "2001", ainda na época em que ela estava no grupo Mutantes.
Chico Buarque publicou uma foto em uma rede social e escreveu, na legenda: "Rita".
Já a cantora Adriana Calcanhoto lembrou a coragem de Rita e como ela confundia os militares na ditadura.
Segundo o produtor musical Rick Bonadio, Rita Lee tinha o dom de juntar o discurso potente com a qualidade melódica.
Para o vocalista da banda Ira, Nasi, a cantora moldou o que é o rock brasileiro.
Emocionada, a ministra da Cultura enalteceu a importância da figura de Rita Lee para a sociedade brasileira. Margareth Menezes participava de uma comissão no Congresso Nacional quando soube da passagem da Rainha do Rock.
Pela internet, o presidente Lula também se manifestou; disse que Rita Lee ajudou a transformar a música brasileira com sua criatividade e ousadia. Ele escreveu: "...enfrentou o machismo na vida e na música e inspirou gerações de mulheres no rock e na arte. Jamais será esquecida".
O governo decretou luto oficial de três dias em todo o país pela morte de Rita Lee.