Solta depois de decisão do Superior Tribunal de Justiça, Rosangela Cibele de Almeida Melo deverá ser incluída nos programas sociais, como pedido pelo Ministério Público.
Ela passou 14 dias presa por ter furtado uma garrafa de refrigerante, dois miojos e um pacote de suco em pó de um supermercado da zona sul de São Paulo.
Todos os gastos do poder público desde a prisão, transporte, impressão de papéis e burocracias dos sistemas judiciário e penitenciário somam quase 4 mil reais.
Um valor 188 vezes maior que o furtado pela Rosangela e que também equivale a dez parcelas do Bolsa Família.
Mãe de cinco filhos, ela contou, assim que saiu da cadeia, que levou os alimentos porque estava com fome, que está arrependida e quer ficar ao lado da família.