A Anvisa proíbe a importação de cannabis in natura, mesmo se for para fins medicinais. A decisão desta quarta-feira se estende a qualquer parte da planta da maconha, seja ela inteira ou a flor, fracionada.
A justificativa é de que não há evidências robustas sobre a eficácia e segurança do uso de partes in natura, além do risco de desvios para usos não medicinais.
Haverá um período de transição de 2 meses para concluir apenas os pedidos já concedidos, que estão na fase de entrega.
O uso de medicamentos feitos à base de cannabis não sofreu mudanças.
Desde 2015, a Anvisa permite a importação de produtos com princípios ativos extraídos da planta para o tratamento de doenças como a epilepsia.
A agência reguladora também passou a permitir a venda de produtos com substâncias da cannabis em farmácias a partir de 2019.