Ana Carolina elenca expectativas na Câmara de SP: "Dar voz às crianças e aos mais vulneráveis"

Eleita vereadora, mãe da Isabella Nardoni teve quase 130 mil votos pelos eleitores paulistanos e se tornou a vereadora mais votada da capital paulista

Rádio Bandeirantes

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Ao fim da apuração de todas as urnas eletrônicas em São Paulo, Ana Carolina Oliveira (Podemos) - mãe da pequena Isabella Nardoni - foi a vereadora mais votada da capital paulista. Com quase 130 mil votos, Ana irá cumprir o mandato pelos próximos quatro anos na Câmara Municipal de São Paulo.

Com 40 anos de idade, a jovem formada em administração concedeu uma entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes e explicou quais serão suas bandeiras e prioridades no legislativo municipal de São Paulo.

"A gente tem várias frentes, com certeza a gente vai ter muita parceria com conselho tutelar, prefeitura e escolas. Que a gente consiga fazer essa primeira prevenção. A gente só tem visto os casos quando já estão acontecendo, ou quando não conseguimos mais salvar. [...] Ter o olhar mais clínico para que as crianças possam ser protegidos e vistos. Muitas vezes, essa violência já está partindo de dentro das nossas casas", explicou.

Ana também pontuou que se preparou, ao longo dos últimos anos, para utilizar a sua experiência e impactar positivamente a vida das outras pessoas. "Foram 16 anos construindo tudo isso, para chegar aqui hoje. Não a expectativa política, mas construindo a pessoa que queria me tornar", disse.

"Ser a segunda mais bem votada de um colégio eleitoral tão grande como São Paulo, foi maravilhoso. Minhas pautas são voltadas a cuidar das nossas crianças, vítimas que ficam em silêncio, que não tem essa voz para poder falar. A gente vê tanta tragédia, então poder representar essas vítimas, dar voz a essas crianças, mulheres e vulneráveis... Vamos colher bons frutos disso", concluiu.

Ana ficou conhecida quando a filha, Isabella Nardoni, de apenas cinco anos, morreu após ser jogada do 6º andar do prédio onde o pai morava com a esposa. O crime ocorreu em março de 2008, na Zona Norte de São Paulo. O pai e a madrasta, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, foram condenados por homicídio triplamente qualificado. Ambos já cumpriram parte da pena total e estão em regime aberto após anos presos.

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