O Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb) se reuniu nesta segunda-feira (6) para tratar da situação das cidades que compõem a Baixada Santista e estão enfrentando o surto de virose desde os últimos dias de 2024.
A secretária de Saúde de São Vicente, Michelle Santos, afirmou que, apesar de praias impróprias para banho, ainda não é possível afirmar que os casos de virose surgiram a partir da água do mar.
"Não se tem certeza que se trata da água do mar, apesar das praias impróprias. Pode ser alimentos, condicionamento do gelo e dos produtos que são consumidos nessa época do ano. O vírus se espalha então quando vemos duas pessoas ou mais dentro da mesma casa com os mesmos sintomas já se caracteriza um surto". disse a secretária ao Manhã Bandeirantes, da Rádio Bandeirantes.
O Condesb é um conselho formado por representantes das prefeituras que compõem a Baixada Santista e, atualmente, é presidido por São Vicente.
Segundo ela, a causa do surto de gastroenterite tem mais um fator e é importante a população das localidades atingidas reforçarem a higiene das mãos e dos alimentos consumidos. O exame que determinará o que causou o surto nos municípios do litoral de São Paulo ainda não foi concluído.
"É multifatorial. E tudo isso fica de alerta para a população reforçar a higiene das mãos. O exame feito não é rápido. É um exame criterioso e demora para sair os resultados, mas não temos casos graves [de gastroenterite]", disse.
Em São Vicente, o pico de atendimentos nos postos de saúde aconteceu entre o dia 31 de dezembro e 2 de janeiro, segundo a secretária de Saúde, e sem casos que evoluíssem para internações.
Na reunião do Condesb ficou definido que cada município que faz parte da Baixada Santista deve ficar responsável por acompanhar e notificar o número de casos de virose ou gastroenterite com detalhes, além de reforçar a necessidade de coleta desse material (causador da doença).