A falta de fiscalização e a pressão sobre os trabalhadores são os principais fatores que contribuem para o elevado número de acidentes de trabalho no Brasil.
Só no ano passado, mais de 600 mil ocorrências relacionadas à jornada profissional foram registrados no país.
Ao todo, duas mil 538 pessoas morreram, o que equivale a uma morte a cada 3 horas e 40 minutos.
O superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego em Minas Gerais, Carlos Calazans, explica os motivos para o alto número de acidentes.
Na semana passada, dois acidentes provocaram a morte de operários.
Em São Paulo, a queda de um andaime a 140 metros de altura terminou com a morte de um trabalhador que se segurava em cabos metálicos no topo de um prédio.
Já em Minas Gerais, quatro pessoas morreram soterradas em uma obra de um supermercado.
O talude desabou enquanto as vítimas trabalhavam na construção da estrutura.
O balanço mais recente deste ano contabilizou 57 mil 499 acidentes relacionados à jornada profissional até o mês de maio.