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Zelensky chega à reunião da cúpula do G7 e pode se encontrar com Lula

Presidente da Ucrânia fez visita surpresa aos líderes mundiais no Japão. Países anunciaram novas sanções contra a Rússia

Da redação

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Volodymyr Zelenskiy e Emmanuel Macron se encontram na cúpula do G7
Divulgação

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, chegou neste sábado (20) a Hiroshima, no Japão, para participar da cúpula do G7 - grupo de países que reúne as maiores economias democráticas do planeta. Nesta visita surpresa, Zelensky foi recebido por líderes mundiais, como o presidente da França, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak. 

Zelensky chegou em um avião da Air France. Pelo Twitter, Macron escreveu: “Um avião com as cores da República Francesa chegou a Hiroshima. A delegação ucraniana estava a bordo. Eles chegaram ao G7 para trabalhar conosco e com nossos parceiros. Pela vitória da Ucrânia. Pelo retorno da paz na Europa”.

A situação da guerra iniciada pela Rússia está entre as principais pautas do evento. No primeiro dia do G7, os países anunciaram novas sanções à Rússia, como a proibição de exportações de maquinário industrial, ferramentas e outras tecnologias que a Rússia usa para reconstruir sua máquina de guerra.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa da reunião do G7, e poderá se encontrar com Zelensky neste domingo (21), durante a reunião entre países convidados para a cúpula. O governo brasileiro adotou uma postura neutra em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia. 

Nas últimas semanas, Moscou reforçou os ataques contra Kiev, enquanto os ucranianos preparam uma contraofensiva com recursos recebidos do Ocidente. Neste cenário, o jornal classifica a viagem para o outro lado do mundo como “audaciosa”. As fontes se recusaram a se informar detalhes do plano de visita por questão de segurança.

Entre o fim da última semana e o início desta, Zelensky esteve em Londres, Roma e em Berlim. O líder ucraniano buscava a entrega de  modernos caças F16 para auxiliar no combate contra as tropas do Kremlin.

Em abril, quando visitou Portugal, o presidente Lula voltou a falar sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia durante declaração à imprensa ao lado do presidente português Marcelo Rebelo de Sousa. Ao ser questionado sobre o assunto por uma jornalista portuguesa, o petista afirmou que “se não fala em paz, contribui para a guerra”. 

“Se você não fala em paz, você contribui para a guerra. Eu vou te contar um caso: o chanceler Olaf Scholz (da Alemanha) foi ao Brasil e ele foi pedir para que o Brasil vendesse os mísseis para que ele doasse à Ucrânia. O Brasil se recusou a vender os mísseis, porque se a gente vendesse os mísseis e esses mísseis fossem doados à Ucrânia e esses mísseis fossem utilizados e morresse um russo a culpa seria do Brasil. O Brasil estaria na guerra. E o Brasil não quer participar da guerra. O Brasil quer construir a paz", declarou Lula.

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