Zelenski propõe trocar prisioneiros de guerra norte-coreanos por ucranianos

Presidente da Ucrânia diz que país prendeu dois soldados da Coreia do Norte e sugere troca por prisioneiros ucranianos detidos na Rússia.

Por Deutsche Welle

O presidente da Ucrânia,Volodimir Zelenski, afirmou neste domingo (12/01) que Kiev está pronta para trocar soldados norte-coreanos presos neste sábado na Ucrânia por soldados ucranianos detidos na Rússia.

"Além dos primeiros soldados capturados da Coreia do Norte, sem dúvida haverá mais. É uma questão de tempo até que nossas tropas consigam capturar outros", escreveu Zelenski nas redes sociais.

O presidente ucraniano compartilhou um vídeo mostrando o interrogatório dos dois prisioneiros de guerra norte-coreanos.

No vídeo, um prisioneiro está deitado em uma cama de beliche, enquanto o outro está sentado na cama com um curativo enrolado ao redor do queixo.

Zelenski acrescentou que pode haver outras opções para os soldados norte-coreanos que não desejam retornar ao seu país de origem. "Aqueles que expressarem o desejo de aproximar a paz, espalhando a verdade sobre esta guerra na língua coreana, terão essa oportunidade", disse.

Até o momento, nem Moscou nem Pyongyang reconheceram que norte-coreanos foram enviados para lutar contra a Ucrânia.

Tropas norte-coreanas na Ucrânia

No sábado, Zelenski disse que as forças ucranianas capturaram dois soldados norte-coreanos feridos na região de Kursk, na fronteira com a Rússia.

Foi a primeira vez que Kiev anunciou a captura de soldados da Coreia do Norte desde que Pyongyang enviou tropas para apoiar a Rússia na guerra.

Zelenski disse que os prisioneiros estavam recebendo "assistência médica necessária" e estavam sob custódia do Serviço de Segurança da Ucrânia em Kiev.

Acredita-se que a Coreia do Norte tenha enviado cerca de 12.000 soldados para a Rússia. No mês passado, a Coreia do Sul informou que ao menos mil soldados norte-coreanos morreram ou foram feridos até agora.

Zelenski disse ainda que a mídia também teria acesso aos prisioneiros. "O mundo precisa saber a verdade sobre o que está acontecendo", afirmou.

gq (DW, AFP, dpa, Reuters)

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