Zagueira Érika diz que Marta deveria se posicionar mais pelo futebol feminino

Zagueira da Seleção Brasileira cobra de jogadoras um posicionamento mais firme, defendendo o futebol feminino no Brasil

Da Redação, com Os Donos da Bola

Erika treinando pela Seleção Brasileira Assessoria/CBF
Erika treinando pela Seleção Brasileira
Assessoria/CBF

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O Os Donos da Bola desta terça-feira, 16, conversou com a zagueira Érika, da Seleção Brasileira e do Corinthians, para falar sobre o futuro do futebol feminino após a pandemia do novo coronavírus e comentou que alguns nomes mais famosos da Seleção poderiam falar mais pelo bem da modalidade.

“Hoje, eu tenho 32 anos. Mas quando eu conheci o Neto, super novinha, tinha 15, 16 anos e já me pronunciava. Isso é de cada jogadora, perfil de cada atleta. Eu sou dessa forma e consigo me colocar nessa situação, eu espero que alguns me interpretem bem e se não interpretarem não posso fazer muita coisa. Mas acredito sim, que se as meninas pudessem um pouco mais. Eu sei que elas têm os empresários delas, são orientadas por eles”, disse Érika.

Érika também citou as jogadoras Cristiane e Marta, mostrando um pouco da diferença entre as duas na questão de se posicionar a favor do futebol feminino e por mudanças.

“A Cris fala bastante, a gente gosta muito disso, às vezes ela mete bastante a cara e fala ‘pô, posso me prejudicar’, mas a gente está com ela nisso. A Marta, talvez não só a mim, mas muitas outras jogadoras pensam dessa mesma forma, de que ‘poxa Marta, acho que você podia falar um pouco mais isso aqui’, no nosso país, no nosso Brasil e falar mais da nossa modalidade aqui, nos orientar um pouco mais e até mesmo expor a sua opinião que é muito bem-vinda. Não foi à toa que ela falou depois do jogo do mundial e todo mundo falou que ela chorou, que a Marta fez isso. Isso é dela, é do jeito que ela fala. Mas ali sim, ela podia cutucar a pessoa certa, o dirigente certo, ela podia cutucar a entidade certa. Enfim, ela sabe como ela fala e ela sabe o poder. Então a gente espera muito mais dela do que um simples ‘não vou me queimar dessa forma’”, cobrou a zagueira que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, em 2015, e a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008.

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