Weintraub admite que pode se candidatar ao governo de SP se tiver apoio de Bolsonaro

Ex-ministro da Educação falou sobre possibilidades na política em entrevista à Rádio Bandeirantes

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

Ex-ministro da Educação do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub admitiu que recebeu sondagens e pode sair candidato nas eleições do ano que vem. O ex-ministro da Educação foi entrevistado nesta sexta-feira (30) por José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes (assista à íntegra acima).

Concorrer ao governo de São Paulo seria uma possibilidade, mas, segundo ele, somente se Jair Bolsonaro o apoiasse. No entanto, o próprio presidente já sinalizou que poderia indicar o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Caso a escolha do presidente seja por Tarcísio, o ex-ministro descarta ser candidato ao governo paulista. 

“Para atrapalhar o presidente Bolsonaro, atrapalhar todo o cenário por vaidade própria. Por vaidade própria, eu não aceitaria nada, não tenho o menor interesse, aliás”, justificou. 

Weintraub também já teve o nome ventilado para disputar o governo de Santa Catarina. Ele revelou um convite feito pelo presidente do PTB catarinense, Alex Brasil.

Outra hipótese, de acordo com o próprio ex-ministro, seria uma candidatura ao Senado. 

Weintraub disse que tem um nome forte após a passagem pelo MEC, mas diz não ter “perfil político”, o que poderia dificultar no trato com alianças necessárias para viabilizar uma candidatura. 

Fora um cargo político, ele diz que pensa em ajudar o Brasil atuando como militante ou no meio acadêmico. 

Weintraub ainda criticou o Ministério Público Federal que o denunciou por improbidade administrativa após apontar afirmações "dolosamente incorretas ou distorcidas" sobre as universidades públicas brasileiras durante sua gestão no ministério, creditando uma perseguição. 

“Eu saí da vida pública, mas os caras têm medo de mim, a verdade é essa”, se defendeu. 

Abraham Weintraub vive com a família em Washington, nos Estados Unidos, desde que assumiu o cargo de diretor-executivo no Banco Mundial, em julho do ano passado. 

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