A votação da proposta que permite a volta do auxílio emergencial deve ser adiada para a semana que vem. Senadores pressionam para retirar do texto mudanças sobre gastos com educação e saúde. As informações são do Jornal da Band.
A proposta do senador Márcio Bittar (MDB-AC) encontra resistência. Atualmente, governadores são obrigados a destinar 12% das receitas para a saúde e 25% à educação. As prefeituras usam 15% na saúde e 25%, enquanto a União é obrigada a reajustar os valores para as duas áreas de acordo com a inflação.
O relatório apresentado acaba com a vinculação desses gastos e com o piso destinado a saúde e educação, dando a união, estados e municípios autonomia para decidir seus orçamentos.
Com o impasse, a votação da PEC emergencial, marcada para esta quinta-feira (25), deve ficar para a semana que vem.
Parlamentares da oposição se reuniram com o presidente do Senado para defender a aprovação da parte urgente: o pagamento do auxílio emergencial à população.
Se a votação da PEC atrasar, interlocutores do governo dizem que o Planalto não vai enviar proposta alternativa para a volta do auxílio.