Voos começam a ser retomados após paralisação por falha em aeroportos dos EUA

Todas as decolagens no país foram canceladas após uma falha no sistema nacional de alerta de pilotos

Da Redação

REUTERS/Alyssa Pointer Passageiros aguardam a retomada dos voos no Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson Atlanta, em Atlanta
REUTERS/Alyssa Pointer
Passageiros aguardam a retomada dos voos no Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson Atlanta, em Atlanta

As partidas de voos dos EUA começam a ser lentamente retomadas depois de todos os aviões terem ficado a manhã inteira parados no solo, por uma suspensão determinada pela Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês). 

A agência corre para consertar uma interrupção do sistema que aconteceu durante a noite e que forçou a interrupção de todos os voos de partida do país.

A causa do problema com um sistema de alerta de pilotos, que atrasou milhares de voos nos Estados Unidos, não está clara, mas autoridades norte-americanas disseram que até agora não encontraram evidências de um ataque cibernético.

A interrupção ocorreu em um período historicamente lento para as viagens nos EUA após a temporada de viagens de férias de dezembro, mas as companhias aéreas disseram que a demanda continua forte, pois as viagens continuam se recuperando para níveis próximos da pré-pandemia.

"As operações normais de tráfego aéreo estão sendo retomadas gradualmente nos EUA, após uma interrupção noturna no sistema de Aviso às Missões Aéreas, que fornece informações de segurança às tripulações de voo. A parada no solo foi suspensa. Continuamos a investigar a causa do problema inicial", disse a FAA no Twitter.

O número de voos impactados continuou aumentando mesmo depois que a parada em solo foi cancelada. Um problema que as companhias aéreas enfrentam é tentar fazer com que os aviões entrem e saiam de portões lotados, o que está causando mais atrasos.

Mais de 5.400 voos foram adiados e 900 cancelados, de acordo com o site FlightAware.

A FAA havia ordenado anteriormente às companhias aéreas que pausassem todas as partidas domésticas depois que seu sistema de alerta de pilotos caiu e a agência teve que realizar uma reinicialização forçada por volta das 2 horas da madrugada.

Ataque cibernético

A possibilidade de um ataque cibernético é investigada pelo Departamento de Transportes (DOT na sigla em inglês) dos Estados Unidos. A secretária de Imprensa da Casa Branca Karine Jean-Pierre publicou que por enquanto não há evidências de um ataque cibernético. 

“O presidente [Joe Biden] foi informado pelo secretário de transporte esta manhã sobre a interrupção do sistema da FAA. Não há evidências de um ataque cibernético neste momento, mas o presidente instruiu o DOT a conduzir uma investigação completa sobre as causas. A FAA fornecerá atualizações regulares”, disse.

O presidente dos EUA, Joe Biden, ordenou que o Departamento de Transporte investigue a interrupção e disse que a causa da falha era desconhecida no momento. Questionado se um ataque cibernético estava por trás da interrupção, Biden disse a repórteres na Casa Branca: "Não sabemos".

O secretário de Transporte, Pete Buttigieg, prometeu um "processo para determinar as causas principais e recomendar os próximos passos".

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