O assassinato de Fernando Villavicencio é o terceiro caso de ataques fatais a políticos no Equador em menos de um mês. Não há nenhuma evidência de que os casos estejam ligados, mas, pelo fato de serem políticos, mostram que a classe está virando alvo preferencial dos criminosos.
O atentado a tiros contra Villavicencio, candidato à presidência, aconteceu nesta quarta-feira, 9 de agosto. Antes, no dia 23 de julho, Agustín Intriago, prefeito da cidade de Manta, fazia a inauguração de uma obra quando também foi atacado a tiros. Ele e outra pessoa atingida morreram.
Já o candidato a deputado Rider Sánchez morreu em 18 de julho quando supostamente teria sido alvo de uma tentativa de assalto. As investigações ainda estão acontecendo no país. Ele disputava um cargo por Esmeralda, que fica na parte norte do Equador.
Nas eleições, que estão mantidas para o dia 20 de agosto, não só a disputa pela presidênca estaria em jogo, mas também as vagas na assembleia nacional.
Números da violência no Equador
- 25 mortes por 100 mil habitantes em 2022
- Homicídios aumentaram 337%
- Quase 500 mortos em motins
- Desde 2020 cerca de 3 mil policiais em prisões para conter violência