Imagens de câmeras de segurança mostram a ação dos criminosos que mataram Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), e mais dois médicos em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5).
Além de Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsatto, de 63 anos, e Perseu Ribeiro Almeida, de 33, também foram mortos. Os três saíram de São Paulo para participar de um congresso em um hotel na Barra.
As imagens mostram o momento que cerca de três bandidos saem de um carro branco e, na sequência, atiram contra as vítimas, que estavam sentadas em uma mesa no quiosque, voltam para o veículo e fogem.
Na ação dos bandidos, um quarto homem, identificado como Daniel Proença, de 31 anos, também ficou ferido. Ele foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na mesma região, em estado grave.
A Polícia Militar foi acionada e realizou buscas, mas não encontrou os criminosos. O policiamento foi reforçado. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso, analisa as imagens das câmeras de segurança e ouve testemunhas.
Além disso, o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil de São Paulo, e a Polícia Federal, após determinação do ministro Flávio Dino, vão acompanhar as investigações.
Sâmia Bomfim se pronunciou
A deputada federal Sâmia Bomfim e o marido, também deputado Glauber Rocha, se pronunciaram nesta quinta-feira (5), após a morte do irmão da política, o médico Diego Bomfim. Na nota, o casal agradece as mensagens de apoio e pedem investigação para descobrir a motivação do crime.
O casal acredita que foi uma execução. “Exigimos imediata e profunda investigação para descobrir as motivações do crime, assim como a identificação e prisão dos executores. Já pedimos ao ministro da Justiça, Flávio Dino, o acompanhamento do caso pela Polícia Federal e estamos formalizando a solicitação com o ministério", diz a nota.