Imagens feitas pelo helicóptero do Grupo Bandeirantes que sobrevoa o local do rompimento ocorrido na obra da Linha 6-Laranja do Metrô, em São Paulo, que causou o desabamento de parte da pista da Marginal Tietê mostram uma caixa d’água sucumbindo e caindo na cratera que se abriu no local na manhã desta terça-feira (1º).
De acordo com o secretário de Transportes Metropolitanos Paulo José Galli, o rompimento se deu em uma galeria transversal de coleta de esgoto que ficava ao lado do túnel da obra, que encheu de rejeitos uma saída de ventilação que ficava próximo ao local da cratera. Ele garantiu que a estrutura do túnel e do poço não foram comprometidas.
Ainda segundo o secretário, a ação do “tatuzão” não foi responsável pelo acidente, já que ele está três metros abaixo do local do rompimento e ainda está intacto. Ainda não se sabe as causas do acidente.
O alagamento e o solo encharcado fizeram com que o asfalto cedesse, abrindo uma cratera na Marginal Tietê, antes da Ponte do Piqueri, no sentido Ayrton Senna. A pista local no trecho foi totalmente interditada, causando grandes congestionamentos na região.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, 50 funcionários estavam presentes na hora do acidente. Todos saíram ilesos. Quatro deles foram encaminhados ao hospital por precaução após entrarem em contato com a água poluída.
Vídeo: 50 funcionários estavam em local de acidente do metrô
O governador João Doria esteve no local e disse que determinou rapidez para avaliar as causas do acidente, além da elaboração de um plano emergencial de desobstrução do trânsito na Marginal Tietê no trecho afetado.
Coordenada pela concessionária Acciona, a obra faz parte da estação Santa Marina da Linha 6-Laranja do metrô, que está em construção, e vai ligar o centro de São Paulo, na estação São Joaquim, até a região da Brasilândia, na zona norte. A previsão é de entrega em outubro de 2025, com um custo de R$ 15 bilhões.