Veja o que se sabe sobre futuro de animais do Beto Carrero após fechamento

Encerramento das atividades do zoológico do parque foi anunciado no final de junho, mas empresa não especificou para onde irão os bichos

Beto Carrero com onça-pintada
Reprodução/Instagram @betocarrero

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) começou a investigar para onde vão os animais do parque Beto Carreto World (BCW) com o fechamento do zoológico. O órgão divulgou a informação na última terça-feira (23).

No dia 27 de junho, o parque temáticou anunciou o fim das atividades da área dedicada aos animais após 32 anos de funcionamento. 

O local, chamado de "Mundo Animal", chegou a abrigar cerca de mil bichos de várias espécies. Hoje, restavam algumas girafas e um elefante.

Segundo comunicado da empresa, o encerramento não foi decidido de uma hora para outra.

"A decisão foi tomada após um longo entendimento de que os animais precisam de um ambiente mais próximo ao seu habitat natural", explicaram.

O BCW acrescentou que "apoia instituições sérias e reconhece a necessidade de repensar a relação com o meio ambiente e com as espécies que nele habitam", sem mencionar para onde os bichos seriam encaminhados.

Fiscalização do Ministério Público

Além de pedir esclarecimentos para empresa responsável pelo Beto Carrero World, o MPSC também acionou o Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA).  

O órgão deve prestar informações sobre os animais que reamanescentes do parque, além das autorizações para deslocamento e remoção. 

Já a J.B World Entretenimento, responsável pelo BCW, precisa informar quais animais permanecem no local e para onde rlrd vão.

Por que o Beto Carrero vai encerrar o zoológico

Apesar do parque ter chamado atenção do público pela presença de animais em apresentações circenses, o local tem gradativamente mudado o foco das atrações desde a morte de Beto Carrero, em 2008. Hoje o presidente do parque é o filho de Beto, Alex Murad.  

"Nós não trabalhamos no zoológico, aqui nós trabalhamos um parque temático. Então nós temos shows, brinquedos, muitas atrações que talvez não combinem com a manutenção dos animais", explicou Kátia Cassaro, bióloga e coordenadora do Mundo Animal.

"Esses animais já estão indo para pessoas que a gente acredita que vão fazer um trabalho muito similar ao nosso", completou.

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