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Veja fotos dos atos violentos em Brasília

Manifestação aconteceu após prisão do indígena José Acácio Tserere

Da redação

O prédio da Polícia Federal em Brasília (DF) sofreu uma tentativa de invasão por manifestantes após a prisão do indígena José Acácio Tserere Xavante. Manifestantes atiraram pedras no edifício, entraram em conflito com a polícia militar e veículos foram incendiados. 

“As ações começaram em frente ao edifício-sede da Polícia Federal (PF), em decorrência do cumprimento de mandado de prisão, e se estenderam para outros locais da região central”, disse a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal em nota.

A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) informou que repudia os atos de vandalismo praticados contra a sede da Polícia Federal de Brasília. Segundo eles, foi um atentado contra a vida dos agentes federais, no cumprimento de suas funções, em seu local de trabalho. 

“A Fenapef está certa de que a Polícia Federal fará uma apuração célere do ocorrido e trabalhará para que os envolvidos sejam encaminhados à Justiça o mais rápido possível”, acrescentou. 

O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou que medidas serão tomadas nos próximos dias para identificar e punir os responsáveis pelos atos de vandalismo que aconteceram na noite desta segunda-feira (12) em Brasília.

“As medidas de responsabilização já adotadas, as que forma adotadas hoje e que vão ser adotadas a partir de amanhã, vão prosseguir. Não há hipótese de haver passos atrás na garantia da leia e da ordem pública em razão de violência. O estado democrático de direito tem o dever de agir”, disse em entrevista coletiva.

Incêndios 

O Corpo de Bombeiros do Distrito Federal foi acionado por volta das 20h28, a princípio, para um incêndio em edificação na Quadra 02 do setor Hoteleiro Norte, mas quando as equipes chegaram no local, foi verificado que se tratava de um ônibus em chamas, que foi seguido por vários outros, informou o órgão. Uma pessoa de 67 anos precisou ser atendida. 

Cerca de 18 viaturas e 63 agentes do Corpo de Bombeiros atuaram nas ocorrências relacionadas aos atos na noite desta segunda-feira (12). Segundo eles, a revolta ocasionou danos ao patrimônio público e privado. 

“A corporação ficou muito limitada em sua área de atuação, pois, em razão da violência da manifestação, o perigo das guarnições de bombeiros era real. Uma viatura tipo AR (auto rápido), caminhonete, do Supervisor do CBMDF, foi apedrejada e outra viatura de água (ABT) também foi alvo de lançamento de objetos”, disse em nota.

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