Antes do caso Daniel Alves, Robinho, outro jogador brasileiro, também foi condenado por estupro na Europa. Mas nunca foi preso. O caso aconteceu em 2013 quando Robinho defendia o Milan da Itália.
A vítima, uma jovem albanesa de 22 anos, afirmou que estava embriagada quando foi estuprada por seis homens. Entre eles, Robinho e amigos dele.
Trocas de mensagens de texto e áudio entre os acusados foram determinantes para a justiça italiana condenar o jogador em 2017. Robinho já tinha deixado a Itália e voltado ao Brasil quando ainda era investigado. A decisão em última instância saiu em 2022 e ele continuou livre.
A nossa constituição proíbe a extradição de brasileiros. A história ganhou um novo curso em 2023 quando a justiça italiana pediu ao Itamaraty que Robinho cumpra a pena de nove anos em território brasileiro.
De lá para cá, a defesa do jogador tenta de várias formas protelar o cumprimento dessa decisão. No fim do ano passado, a procuradoria geral da republica apresentou um parecer favorável ao pedido.
O caso foi, então, encaminhado ao Superior Tribunal de Justiça, onde ainda aguarda o voto do relator. Só depois será julgado pelo tribunal, o que ainda não tem data para acontecer.