O ‘Valentines Day’, traduzido como Dia de São Valentim, é comemorado nesta terça-feira (14) e celebra o amor e o carinho entre namorados em países da América do Norte, Ásia e parte da Europa. No Brasil, a data é celebrada no dia 12 de junho, criada por João Dória, publicitário e pai do ex-governador de São Paulo João Dória, em 1949. A ideia da data ocorre por ser véspera de 13 de junho, Dia de Santo Antônio, santo com tradição de ser casamenteiro.
Mas por qual razão o Dia dos Namorados é celebrado em nome de outro santo na região norte do planeta? A data que celebra o romance, amor e cupidos tem origem na Roma Antiga, na Lupercália, que era comemorada entre 13 e 15 de fevereiro. A festa servia para promover saúde e fertilidade das mulheres na região.
Quem foi São Valentim?
A explicação mais comum é que Valentim foi um bispo romano que contrariou a determinação do imperador Cláudio II de não realizar casamentos. O bispo, que realizava os casamentos secretamente, foi descoberto, preso e condenado à morte.
Na história, outras lendas surgiram. Há rumores de que Valentim se apaixonara pela filha de um dos carcereiros e que até curara a cegueira dela graças ao amor dele.
Em 496, o papa Gelasius declarou o 14 de fevereiro como Dia de São Valentim, para homenagear o mártir e a afastar a ideia de festa pagã.
Então, além de serem responsáveis pela origem da celebração, os antigos romanos também ter criado o próprio nome do Dia dos Namorados.
Data se tornou celebração do romance na Idade Média
Até o período entre os séculos V e XV, a data era apenas uma celebração da fertilidade e da saúde na Europa. A partir da Idade Média, a celebração ganhou ares de romance e de amor, já que a ideia de amor que perdura até os dias atuais nasceu justamente na Idade Média.
Lendas sobre amor, com príncipes, cavalheirismo, paixão platônica e tragédias, como Tristão e Isolda, nasceram na Idade Média. Assim, a data de 14 de fevereiro se tornou uma data romântica e repleta de carinho entre os apaixonados.
A partir do Renascimento, autores como William Shakespeare e Geoffrey Chaucer popularizaram a data pela Europa e pelo mundo, com as tragédias, peças e romances.