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Greve de ônibus em SP é suspensa após acordo; veja o que se sabe

Sindicato decidiu pela paralisação dos serviços, mas reunião com ala patronal fez trabalhadores acabarem com paralisão

Da Redação

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (SindiMotoristas) decidiu suspender a greve de ônibus na capital paulista. A paralisação dos serviços estava marcada para começar à 0h, de terça (2) para quarta-feira (3), por 24 horas. Após negociações entre o SindiMotoristas e o sindicato patronal, os representantes da categoria optaram por suspender a greve. 

Os motoristas pediam um reajuste de 3,69%, com base na inflação oficial, aumento real de mais de 5% e compensação das perdas salariais durante a pandemia. Também reinvidicam jornada de trabalho de 6 horas e meia trabalhadas e mais 30 min de intervalo remunerado, ticket refeição de R$ 38 reais/dia, participação nos lucros e resultados, cesta básica e seguro de vida. 

O sindicato dos motoristas de São Paulo decidiu pela paralisação dos serviços de ônibus em toda a cidade de São Paulo após duas reuniões nesta terça-feira (2). 

Até à noite, as reuniões de negociação seguiam e o sindicato patronal apresentou novas propostas de reajustes, aceitando os termos de duas reivindicações da categoria. Assim, o sindicato preferiu suspender a greve. 

O que iria parar durante a greve em SP

Os ônibus da SPTrans, a rede municipal de transportes da capital paulista, devem ser todos afetados pela paralisação. Ônibus da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), que atendem cidades da Grande São Paulo, funcionam normalmente. Serviços do Metrô e da Companhia Paulistas de Trens Metropolitanos (CPTM) também têm seu funcionamento de forma regular.

Liminar determinou garantia de funcionamento nos horários de pico

Atendendo a pedido da Prefeitura de São Paulo e da SPTrans, o Tribunal Regional do Trabalho concedeu decisão liminar para que o Sindimotoristas garantam 100% do efetivo dos ônibus nos horários de pico - das 6h às 9h e das 16h às 19h. Nos demais horários, a determinação e de, no mínimo, 50% do serviço.

A decisão liminar foi concedida pelo desembargador-relator Davi Furtado Meirelles. Em caso de descumprimento, a multa diária estipulada é de R$ 100 mil ao sindicato da categoria e ao sindicato das empresas de transporte coletivo (SPUrbanuss). 

Rodízio em SP foi suspenso nesta quarta

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) confirmou que o rodízio municipal de veículos será suspenso amanhã diante da greve de motoristas de ônibus na cidade de São Paulo. Com isso, carros com placas de final 5 e 6 poderão circular normalmente nos horários de restrição, da 7h às 10h, e de 17h às 20h.

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