Com o aparecimento da variante ômicron, os cientistas têm perguntas para responder: as vacinas existentes são eficazes contra a nova cepa? Se não forem, em quanto tempo vão se tornar eficazes? Eles já começaram a fazer testes.
A primeira conclusão é que a ômicron tem mais do que o dobro de mutações do que a variante delta. Mas ainda é cedo para saber se isso representa uma ameaça maior.
Outra conclusão é que, caso as vacinas atuais não combatam a ômicron, em dois a três meses seria possível fabricar versões com doses atualizadas. O diretor médico da Moderna disse que uma vacina nova em folha pode estar disponível em grandes quantidades no início de 2022.
A Pfizer afirmou que é possível distribuir doses adaptadas em 100 dias. A Sinovac - que fabrica a Coronavac - e a Astrazeneca também garantiram que, se for necessária, a mudança pode ser feita de forma rápida.
Nesta segunda-feira (29), o presidente americano Joe Biden disse que não há motivo para pânico e que é necessário trabalhar com ciência e não com o caos.
Biden afirmou que a melhor defesa contra a nova variante é a vacina e que o governo americano está preparado para ajudar os laboratórios na produção de doses extras.