A vacinação com a CoronaVac pelo plano nacional pode começar por volta do dia 15 de janeiro. A projeção é do secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, entrevistado na Rádio Bandeirantes, no Jornal Gente.
Arnaldo Medeiros disse que a data depende da aprovação na Anvisa e da entrega de 9 milhões de doses pelo Instituto Butantan. Segundo ele, vencidas essas duas etapas, já existem condições logísticas para que a vacinação seja iniciada 5 dias depois.
“Se o Butantan tiver condições de oferecer com o registro da Anvisa por volta do dia 10 de janeiro, é o tempo de 5 dias para distribuirmos e começarmos o programa de vacinação”, afirmou.
Veja a entrevista com Arnaldo Medeiros:
O governo de São Paulo anunciou que começaria a vacinação em 25 de janeiro, dia do aniversário da capital. Agora, com a possível inclusão da CoronaVac no plano nacional, a organização das datas caberá ao Ministério da Saúde.
Também falando à Rádio Bandeirantes, o diretor-presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, indicou que o calendário paulista será adaptado.
“Nosso governador tem mantido essa data, mas é exatamente aguardando uma definição do programa nacional de imunização. O ideal é que nós iniciemos a vacinação o mais rapidamente possível, e em nível nacional. Vamos ter que planejar para começar no Brasil na mesma data. Se ocorrer essa definição pelo programa nacional, o Estado vai se adaptar a ele”.
Ainda de acordo com Dimas Covas, foram oferecidas, ao todo, 45 milhões doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde.
Veja a entrevista com Dimas Covas:
O Instituto Butantan vai divulgar até a terça-feira que vem o resultado da fase 3 de testes, que vai demonstrar o grau de eficácia da vacina. Assim que a documentação estiver completa, será pedida a liberação na Anvisa e no órgão regulador da China. Com o registro em mãos, o governo federal pretende iniciar uma campanha de orientação.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde diz que a população será informada a respeito de qual vacina vai tomar. Já é certo é que a primeira e a segunda doses terão que ser necessariamente do mesmo fabricante.
Arnaldo Medeiros explica que as pessoas poderão ter acesso a esse controle por um aplicativo criado pelo Ministério da Saúde, o "Conecte SUS".