Por meio de enquete realizada no Twitter, usuários da rede social votaram para que o dono da plataforma, o bilionário Elon Musk, deixe o cargo de CEO. Ele, que também é dono da SpaceX e da Tesla, vem sofrendo inúmeras críticas desde que assumiu a empresa.
O questionamento de Elon Musk sobre a permanência no comando do Twitter foi realizado neste domingo (18) e ficou disponível para votação até a manhã desta segunda-feira (19). Pouco mais de 17,5 milhões de pessoas responderam a pergunta: “Devo deixar o cargo de chefe do Twitter? Vou respeitar os resultados desta enquete”.
Na finalização do tempo estabelecido de duração para coleta de respostas, dos 17,5 milhões de usuários que participaram, 57,5% votaram a favor de Musk deixar o cargo de CEO do Twitter e outros 42,5% foram contra.
Polêmicas de Elon Musk
Em 27 de outubro, o empresário bilionário sul-africano Elon Musk postou uma carta em sua conta pessoal do Twitter onde diz que comprou a rede social. A última informação relacionada ao valor para compra da plataforma foi US$ 44 bilhões. Dias após concluir a compra, Elon Musk decidiu demitir 3.750 funcionários do Twitter..
Essa não é a primeira vez que Elon Musk faz enquetes na plataforma para tomar decisões sobre o Twitter. Em novembro, o bilionário publicou um questionamento sobre a reativação da conta do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trumpo, que recebeu mais de 15 milhões de respostas, 51,8% dos internautas votaram a favor do retorno.
Na última sexta-feira (16), perfis de jornalistas de grandes veículos internacionais, como o The New York Times, CNN, The Washington Post, Intercept, foram suspensos do Twitter. Na rede social, Elon Musk chegou a fazer enquetes sobre o período de suspensão dos jornalistas. No resultado, os usuários pediram a reativação das contas “agora”.
Elon Musk nasceu na África do Sul, porém a vida familiar conturbada após o divórcio de seus pais fez ele se mudar para o Canadá e, depois, para os Estados Unidos, onde estudou economia e física na Universidade da Pensilvânia.
Em 1995, aos 24 anos, ele foi aceito em um programa de pós-graduação em física na Universidade de Stanford, na Califórnia, mas desistiu após dois dias para se dedicar ao ramo empresarial da tecnologia que começava a eclodir na cidade.
Entre as duas primeiras empresas que fundou, estava o PayPal, carteira digital que Musk vendeu para o eBay por US$ 1,5 bilhão em 2002. Com a fortuna recém-conquistada, o sul-americano investiu em duas apostas que são suas marcas registradas até hoje: a Tesla e a fabricante de foguetes SpaceX.
Musk, que já foi considerado o homem mais rico do mundo, perdeu o posto para Bernard Arnault, dono da gigante francesa de luxo LVMH, que tem marcas como Tiffany e Bulgari, segundo informações da revista Forbes. A queda de Musk do topo do ranking – a primeira vez desde setembro de 2021 – encerra um ano tumultuado para o bilionário.