O uso emergencial das vacinas CoronaVac e de Oxford contra a Covid-19 foi aprovado por unanimidade pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). As informações são da reportagem da BandNews FM.
O último voto a favor foi proferido pelo diretor-presidente da agência, Antonio Barra Torres. Ele destacou que o prazo de análise de 9 dias para a deliberação é um recorde entre todas as agências e destacou que a população deve manter o distanciamento social e o uso do álcool em gel.
A diretora Cristiane Jourdan leu o quarto voto do encontro. Ele apontou que vai seguir a relatora e se solidarizou com os familiares das vítimas da Covid-19.
Alex Campos foi o terceiro diretor da Anvisa a votar pela liberação do uso emergencial das vacinas, atingindo assim a maioria dos votos. No voto, ele destacou a "tragédia humana" que ocorre em Manaus e afirmou que a morte pela falta de oxigênio é um atestado de ineficiência.
O diretor destacou que a Anvisa é uma instituição respeitada no mundo todo porque segue as normas e que nos últimos dias foram inúmeras reuniões com os desenvolvedores dos imunizantes para a liberação das doses. Ele ainda agradeceu os servidores da agência.
Ele adotou as recomendações da área técnica e da relatora e destacou a necessidade dos efeitos adversos das vacinas.
O segundo voto do dia pela aprovação do uso emergencial das vacinas foi do diretor substituto da Anvisa, Romison Mota. Ele destacou o trabalho dos técnicos da agência na avaliação das fábricas das vacinas.
Mota afirmou que os técnicos da Anvisa têm o compromisso de promover a saúde da população com produtos de qualidades avaliados e liberados para os brasileiros.
O primeiro voto pela liberação foi da diretora da Anvisa Meiruze Souza Freitas, relatora do pedido. A diretora aprovou as recomendações de três áreas técnicas da Anvisa, que já tinham deliberado pela aprovação dos imunizantes.
No entanto, a relatora aponta que é preciso seguir condicionantes para o acompanhamento das vacinas, mesmo quando a imunização começar.