Jovens que usam cigarro eletrônico podem apresentar sintomas de bronquite, tosse e falta de ar em apenas 30 dias. São o que apontam os dados de um estudo realizado pelo Center for Tobacco Research, do The Ohio State University Comprehensive Cancer Center e a Southern California Keck School of Medicine.

Os pesquisadores queriam entender como o uso do cigarro eletrônico pode afetar a saúde respiratória dos jovens. O relatório começou a ser realizado ainda em 2014, com dados coletados através das entrevistas de 2.097 jovens. Foram coletadas informações sobre o uso do cigarro ao longo da vida, e nos últimos 30 dias antecedentes a pesquisa.

Outras três pesquisas foram realizadas com os jovens nos anos seguintes (2015, 2017 e 2019), considerando sintomas de bronquite definidos como tosse diária por três meses seguidos ou caso de bronquite nos últimos 12 meses, além de congestão ou catarro, exceto quando acompanhado de resfriado.

Os pesquisadores concluíram que, o uso de cigarros eletrônicos em 30 dias, aumentaram as chances dos jovens de apresentar sintomas de bronquite e falta de ar, seja com o uso pessoal do cigarro, ou até mesmo, de forma passiva.

A probabilidade de sibilo, um assobio durante a respiração, foi 81% mais provável entre os jovens que usaram os cigarros eletrônicos nos últimos 30 dias do que entre os que não usaram. 

Para os usuários, a probabilidade de falta de ar é de 78% comparado aos que não usaram, além de sintomas de bronquite, que é duas vezes mais provável do que os não fumantes do cigarro eletrônico.