Ucrânia sofre ataque massivo de mísseis e drones da Rússia

Militares ucranianos afirmaram que russos lançaram contra o país três drones e 37 mísseis, incluindo hipersônicos. Oito deles teriam sido derrubados pela defesa aérea

Por Deutsche Welle

Ucrânia sofre ataque massivo de mísseis e drones da Rússia
Ucrânia
REUTERS/Alexander Ermochenko

A Ucrânia sofreu outro ataque maciço de mísseis russos na madrugada deste sábado (13), segundo sua Força Aérea. Segundo Kiev, a Rússia lançou 37 mísseis e três drones, oito dos quais foram abatidos, enquanto mais de 20 não teriam conseguido alcançar seu objetivo, conforme os militares ucranianos.

"O inimigo lançou um ataque de mísseis contra a Ucrânia, usando mísseis de cruzeiro, balísticos lançados do ar, balísticos, de aviação, guiados superfície-ar e veículos aéreos não tripulados", disse a Força Aérea ucraniana em um comunicado no Telegram.

A força de defesa aérea abateu mísseis russos em pelo menos cinco regiões da Ucrânia, de acordo com autoridades locais nas províncias afetadas.

A Força Aérea ucraniana alertou durante o ataque que a Rússia havia disparado mísseis hipersônicos Kinzhal, que são extremamente rápidos e muito mais difíceis de abater.

Cratera

A polícia da região norte de Chernihiv publicou uma foto de uma grande cratera causada por um míssil derrubado. "Como resultado de terem sido atingidos por destroços de um míssil inimigo, várias casas particulares e edifícios não residenciais foram destruídos", escreveu a polícia, acrescentando que não houve feridos.

Enquanto isso, as Forças Armadas russas confirmaram o lançamento de um ataque combinado com mísseis navais e aéreos, incluindo mísseis hipersônicos Kinzhal e drones contra alvos da indústria militar ucraniana, disse o Ministério da Defesa russo em seu comunicado diário de guerra.

De acordo com o órgão, os alvos eram "fábricas de produção de projéteis de 155, 152 e 125 milímetros, pólvora e drones". "O objetivo do ataque foi atingido. Todos os alvos foram atingidos", acrescentou a nota.

md (Reuters, AFP, EFE)

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