O Twitter começou a fazer a remoção do selo azul e, até então, gratuito, de usuários notáveis que não pagam pela verificação, chamado de Twitter Blue, da plataforma. Pessoas da música, política, esporte, imprensa e outras categorias perderam a marcação.
O Twitter havia anunciado que a partir de 1º de abril, várias contas que já tinham o selo de verificação iriam perder essa sinalização dada pela plataforma antes de Elon Musk assumir a rede social, o que não aconteceu de forma escalonada. Dias depois, o dono da plataforma informou que a remoção do verificado iria ocorrer a partir de 20 de abril.
A partir de agora, o Twitter oferece a verificação apenas por meio de assinatura. O usuário que quiser manter a marcação azul no perfil vai ter que desembolsar R$ 42 por mês. Porém, caso utilizem a plataforma em celulares IOS (IPhone) ou Android pagarão mais pelo serviço: R$ 60 ao mês, já que a rede social deverá fornecer uma taxa de assinatura para a Apple e o Google.
Empresas e organizações também vão ter que pagar pelo selo, que é disponibilizado na cor dourada.
As contas que têm o selo na cor prata continuarão com a verificação por se tratar de perfis que são de membros de governo, como é o caso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice Geraldo Alckmin.
Veja algumas reações de usuários no Twitter, gerou até meme:
Veículos de imprensa
Da mesma forma que muitos perfis oficiais de veículos de imprensa perderam o selo dourado de verificação, as contas do Grupo Bandeirantes também foram afetadas. Confira abaixo as principais contas do jornalismo da Band:
New York Times não vai assinar Twitter Blue
O jornal americano The New York Times informou em 2 de abril que não vai pagar o valor mensal estabelecido pelo Twitter para continuar com o status de “conta verificada” da plataforma.
O anúncio, em entrevista à agência de notícias Reuters, foi feito por um porta-voz do jornal horas depois de perder o selo verificado na plataforma de mídia social. “Também não reembolsaremos os repórteres do Twitter Blue para contas pessoais, exceto em casos raros em que esse status seja essencial para fins de denúncia”, afirmou o porta-voz.
O The New York Times, que é um dos maiores jornais do mundo, até o momento de publicação desta reportagem, tem mais de 55 milhões de seguidores na plataforma digital.
