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Tupperware pede recuperação judicial e anuncia processo de venda da empresa

Em comunicado divulgado na última terça-feira (17), a companhia informou que buscará aprovação da justiça americana para seguir em operação durante a recuperação

Por Édrian Santos

Tupperware pede recuperação judicial e anuncia processo de venda da empresa
Divulgação/Instagram/@tupperwarebrasil

A Tupperware anunciou que, voluntariamente, solicitou um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, o que também impactará outras subsidiárias do grupo. A marca, também bastante conhecida no Brasil, é famosa pela fabricação de potes de plásticos com alta resistência.

Em comunicado divulgado na última terça-feira (17), a companhia informou que buscará aprovação da justiça americana para seguir em operação, inclusive com a comercialização de produtos. Além disso, há a expectativa para a autorização da venda do negócio, a fim de transformá-lo numa empresa do tipo digital-first, liderada por tecnologia.

"Nos últimos anos, a posição financeira da empresa foi, severamente, impactada pelo desafiador ambiente macroeconômico. Como resultado, exploramos inúmeras opções estratégicas e determinamos que este é o melhor caminho a seguir”, disse a CEO do grupo, Laurie Ann Goldman.

No ano passado, a empresa já havia comunicado à Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), responsável por regular o mercado financeiro, que havia “dúvida substancial” quanto a “continuar em operação. Na época, a Bolsa de Nova York apontou irregularidades da companhia.

Recuperação judicial nos EUA

O pedido de recuperação judicial da Tupperware está amparado pelo capítulo 11 do Código de Falências dos EUA. A norma prevê a reorganização da empresa, esta que, geralmente, propõe um plano para manter o negócio vivo e pagar os credores ao longo do tempo.

Com o pedido, normalmente, o devedor segue como proprietário dos bens, inclusive com poderes e deveres de um administrador. Além disso, com aprovação judicial, pode fazer empréstimos, a fim de recuperar a saúde financeira da empresa, a depender dos votos dos credores afetados e do que a justiça decidir.

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