O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou, por 7 a 0, o pedido de cassação do senador Sergio Moro por abuso de poder econômico, caixa 2 e uso indevido dos meios de comunicação na pré-campanha eleitoral de 2022, quando desistiu de concorrer à presidência da República para pleitear uma vaga no Senado pelo Paraná. A ação foi movida pelo PT e PL.
Segundo o ministro Floriano Azevedo Marques, relator do processo no TSE, não há provas que evidenciem vantagem indevida de Moro na pré-campanha. Em abril, o pedido de cassação foi rejeitado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) por 5 votos a 2.
“Não restou comprovado o uso indevido ou abusivo dos meios de veículo de comunicação. Não restou comprovado, em que pese os indícios de suspeita, a irregularidade ou desvio de recursos do fundo partidário”, disse Azevedo Marques em leitura de duas horas.
O Ministério Público Eleitoral (MPE) mudou de posição quando o caso saiu do TER-PR para o TSE. O vice-procurador-geral-eleitoral, Alexandre Espinosa, manifestou-se pela improcedência das ações.