Novo cangaço: troca de tiros termina com 26 criminosos mortos em Varginha

Operação conjunta da PM e da polícia rodoviária aconteceu neste domingo na cidade mineira

Bruno Marun, da BandNews FM

Polícia apreendeu forte armamento na operação conjunta
Divulgação PMMG

Vinte e seis criminosos morreram durante troca de tiros em dois sítios nos arredores de Varginha, no sul de Minas Gerais, neste domingo (31). O caso aconteceu durante uma operação conjunta entre a Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, e o Batalhão de Operações Especiais, em Varginha, no Sul de Minas.


De acordo com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, na primeira abordagem 18 criminosos morreram no ataque aos policiais. Em um segundo imóvel foi encontrada outra parte da quadrilha. Neste local, após intensa troca de tiros, os demais criminosos vieram a óbito, sendo recuperadas três armas longas ponto 50 e muitos explosivos.

Os corpos foram levados para necropsia e identificação no IML de Belo Horizonte.

O confronto teve início após ação conjunta da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar. Quatro viaturas e 22 policiais participaram. Nenhum agente de segurança se feriu.

No total, foram recuperados dez fuzis, além de outras armas, munições, granadas, coletes, miguelitos e dez veículos roubados.

Novo cangaço

Os criminosos são suspeitos de integrarem a quadrilha do chamado novo cangaço, que usa armamento pesado para roubar bancos e espalhar terror em cidades do interior do país. 

O alvo dos assaltantes seria o Setor de Retaguarda e Tesouraria do Banco do Brasil, em Varginha, que é responsável pela distribuição de dinheiro para todo o Sul de Minas.

Em postagem nas redes sociais da Polícia Militar de Minas, a capitão Layla Brunella, porta-voz do órgão, classificou a operação como "provavelmente a maior" já realizada contra o grupo. 

“Muitos infratores fariam roubo a banco muito provavelmente na data de hoje ou amanhã e foram surpreendidos pelo nosso serviço de inteligência integrado ao da Polícia Rodoviária Federal”, afirmou. 

A suspeita é de que os assaltantes também participaram de roubos nas cidades de Araçatuba, em São Paulo, Criciúma, em Santa Catarina, e Uberaba, no Triângulo Mineiro.

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