Testagem para Covid-19 nas escolas de SP pode contar com iniciativa privada, diz Gorinchteyn

O secretário da Saúde de São Paulo, Jean Carlo Gorinchteyn, foi entrevistado na manhã deste sábado, 15, na Rádio Bandeirantes. Em conversa, com Pedro Campos e Agostinho Teixeira, no Jornal Gente, ele falou sobre a testagem da Covid-19 em alunos e funcionários e os protocolos para a retomada das aulas no estado

Da Redação, com Rádio Bandeirantes

O secretário da Saúde de São Paulo, Jean Carlo Gorinchteyn
Divulgação/Governo do Estado de São Paulo

O secretário da Saúde de São Paulo, Jean Carlo Gorinchteyn, foi entrevistado na manhã deste sábado, 15, na Rádio Bandeirantes. Em conversa, com Pedro Campos e Agostinho Teixeira, no Jornal Gente, ele falou sobre a testagem da Covid-19 em alunos e funcionários e os protocolos para a retomada das aulas no estado.

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“A gente já desenhou um plano estratégico. É muito importante que se alie aos pais a segurança que do está sendo feito. Da mesma forma que vamos fornecer máscaras, os totens com álcool em gel, ter distanciamentos, nós estejamos não testando só as crianças, mas também os profissionais da unidades de ensino”, disse Gorinchteyn.

O secretário disse que o que ainda está sendo definido é qual o tempo entre a repetição dos testes, que serão feitos nos estudantes e profissionais das escolas. A preocupação é que as crianças também não se contaminem e possam levar a doença para outros familiares que estejam nos grupos de risco.

“Pelo número de municípios que temos no estado ter um programa como esse vai dar uma tranquilidade muito maior para os pais levarem seus filhos para as escolas”, afirmou Gorinchteyn, que contou que pode contar com um apoio da iniciativa privada para implementação do programa. “Nós temos essa possibilidade para que a gente não onere os cofres públicos nesse momento”, ressaltou.

Como deve funcionar

Ele ainda disse que o número certo de estudantes e funcionários que serão submetidos aos testes não está definido, apenas que serão feitos em todos os munícipios do estado, para formulação de um ‘inquérito estadual’.

O exame que será feito também já está definido. “É fundamental para receber as pessoas nas escolas a gente fazer o RT-PCR. Preciso detectar se o funcionário ou o aluno está ou não sintomático. A partir de então definir se a gente acompanha só quem tem sintoma ou se repete o exame a cada 15 dias”, afirmou Gorinchteyn. O exame identifica a presença do vírus mesmo em pessoas que não tenham o sintoma.

“Isso vai trazer segurança para as estratégias que a gente vai tomar de retomada, principalmente na educação de uma forma muito mais segura”, finalizou o secretário estadual de Saúde, Jean Carlo Gorinchteyn.

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