O Estado de Israel está preparado para um possível ataque em grande escala feito pelo Irã. A retaliação dos iranianos seria motivada pelo assassinato do chefe do grupo Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, no último dia 31 de julho. Tanto o governo iraniano quanto o Hamas acusam Israel pela morte.
Em apoio a Israel, os Estados Unidos enviaram um reforço militar poderoso para a região, além de dois porta-aviões com caças supersônicos a bordo. Paralelamente, o Pentágono direcionou o submarino Georgia para a região, um dos mais destrutivos da marinha americana, capaz de lançar mísseis guiados.
A ação dos americanos em divulgar as movimentações dos seus submarinos é rara, podendo ser usada como uma forma de chamar a atenção sobre a crise do Oriente Médio.
As preocupações com um conflito mais amplo no Oriente Médio levaram companhias aéreas internacionais a suspender voos para a região ou a evitar o espaço aéreo afetado.
Tensão no Norte de Israel
Outra frente de tensão é no Norte de Israel, na fronteira com o Líbano. Em julho deste ano, um ataque israelense matou um alto comandante do grupo xiita Hezbollah. Durante a noite, o Hezbollan lançou 30 foguetes contra o território israelense, mas não deixou feridos.
Na Faixa de Gaza, Israel ampliou as ordens de retiradas de civis em Khan Younis. Milhares de palestinos foram obrigados a fugir em meio a bombardeios. Segundo o Hamas, 142 pessoas foram mortos em Gaza no fim de semana.
Já o Hamas, que teria em posse 111 reféns, diz que matou a tiros um deles e teria ferido duas reféns mulheres.