Uma tempestade caiu no estado de São Paulo, na tarde desta segunda-feira (31). A chuva foi mais forte no Grande ABC, onde aconteceu inclusive um desabamento. Santo André, Mauá, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul foram as cidades mais atingidas. Trens foram paralisados nessa região e houve muitas inundações, mas até agora não registros de feridos. A Defesa Civil disparou dois alertas de atenção nos celulares - um sobre o ABC e outro sobre a Zona Leste da cidade de São Paulo.
A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) informou que alguns trens pararam de circular a partir de 14h50. Alguns deles começaram a voltar a circular a partir de 18h25. Mas centenas de pessoas ficaram esperando muito tempo do lado de fora das estações da Linha 10-Turquesa.
Para atender os passageiros no trecho interrompido, foram solicitados 30 ônibus do sistema Paese. Mas os veículos têm dificuldades para andar em trechos alagados e com muito trânsito.
Prefeito de Santo André
Em entrevista ao Brasil Urgente, o prefeito de Santo André, Gilvan Jr., informou que caíram 100 mm de chuva em apenas 40 minutos, uma intensidade que não acontecia na cidade desde 2019.
Dezenas de carros caíram em córregos e foram totalmente danificados pelas enchentes, com 89 ocorrências envolvendo queda de árvores e muros e pontos de alagamento. Contudo, segundo a prefeitura, não houve vítimas fatais até o momento.
Desabamento
O desabamento aconteceu em Mauá, no Jardim Zaira. Os Bombeiros foram para o local e ainda não informaram sobre vítimas.
Fora do ABC, a chuva também atingiu partes da capital paulista, principalmente no bairro do Ipiranga, além de outras cidades da região metropolitana, como Osasco.
A Avenida do Estado, por exemplo, se transformou praticamente em um rio, porque o Rio Tamanduateí transbordou e invadiu o trecho onde os carros passam.
São Paulo tem apagões e imóveis sem luz
A Enel informou que, em toda São Paulo, 100 mil imóveis ficaram sem luz. Só em Santo André, por exemplo, quase 25 mil tiveram esse problema, o que representa 6,72% dos imóveis na cidade.
O Aeroporto de Congonhas informou que cancelou seis voos, mas operou normalmente depois disso.