Tarcísio defende Bolsonaro na Av. Paulista: “Vale a pena brigar pela pátria”

Governador de São Paulo discursou em defesa de Bolsonaro em ato convocado pelo próprio ex-presidente em resposta a acusações de golpe de Estado

Da redação

Tarcísio defende Bolsonaro na Av. Paulista: “Vale a pena brigar pela pátria”
Tarcísio defende Bolsonaro na Avenida Paulista
Reprodução/Canal Silas Malafaia

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), defendeu Jair Bolsonaro (PL) em ato que levou uma multidão à Avenida Paulista, região central da capital. Na ocasião, o chefe do Palácio dos Bandeirantes destacou que o ex-presidente mostrou que vale a pena brigar por liberdade.

“Meu amigo Bolsonaro, você não é mais um CPF, você não é mais uma pessoa. Você representa um movimento. Você representa todos eles que aprenderam, que descobriram que vale a pena brigar pela família, que vale a pena brigar pela pátria, que vale a pena brigar pela liberdade”, discursou Tarcísio.

Em outro momento, o governador de São Paulo pontuou que os manifestantes deste domingo (25) foram celebrar o Estado democrático de direito.

“Eu tenho certeza de que vocês estavam com saudade do nosso sempre presidente Jair Bolsonaro. Nós estamos aqui para celebrarmos, hoje, o nosso verde-amarelo, o amor ao nosso país, o Estado democrático de direito, para entender os seus desafios, o desafio da representatividade. Esse desafio da representatividade só vai ser vencido com liberdade, liberdade de expressão, de pensamento, manifestação, sem nenhum tipo de censura”, continuou o político. 

Investigação sobre golpe

Apoiadores de Bolsonaro ocuparam grande parte da Avenida Paulista, no ato convocado pelo ex-presidente. No chamamento, o político disse que a manifestação seria em defesa à democracia, uma resposta ao inquérito que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre suposta tentativa de golpe de Estado.

Bolsonaro é um dos investigados pela Polícia Federal (PF). No dia 22 de fevereiro, o ex-presidente e outros membros da cúpula do governo anterior foram ouvidos, simultaneamente, pelas autoridades.

Entre os indícios, estão uma minuta golpista que teria chegado a Bolsonaro e uma reunião em que o então presidente ordena ministros a divulgarem desinformação sobre o sistema de votação. A defesa dele, porém, nega qualquer ligação com plano golpista.

Governadores de SP, MG, SC e GO

Outros nomes da política participaram do ato, a exemplo do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB). Foram ainda os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União).

O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores do ato, e senadores, como Flávio Bolsonaro (PL), Rogério Marinho (PL) e Magno Malta (PL) também subiram no carro de som.

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