STF autoriza operação da PF contra atos que questionam resultado das eleições

Ministro Alexandre de Moraes determinou 103 medidas de busca e apreensão, quatro de prisão, além de quebra de sigilo bancário

Da redação

Policiais e manifestantes durante ato em Brasília
REUTERS/Adriano Machado

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, autorizou nesta quinta-feira (15) uma megaoperação da Polícia Federal em oito estados brasileiros e no Distrito Federal contra os atos que questionam o resultado das eleições. 

Nas decisões, o ministro determinou 103 medidas de busca e apreensão, quatro ordens de prisão, quebras de sigilo bancário, apreensão de passaportes, suspensão de certificados de registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CACs), além do bloqueio de contas bancárias e de 168 perfis em redes sociais de suspeitos de organizar e financiar os atos. 

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Imagens dos atos de Brasília
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Veículo em chamas próximo de um posto de gasolina durante atos violentos em BrasíliaREUTERS/Adriano Machado
Uma mulher caminha próximo de um ônibus em chama durante atos violentos em BrasíliaREUTERS/Ueslei Marcelino
Policial militar próximo de um ônibus em chama durante atos violentos em BrasíliaREUTERS/Ueslei Marcelino
Viatura da polícia militar próximo de um ônibus em chama durante atos violentos em BrasíliaREUTERS/Ueslei Marcelino
Policiais e manifestantes durante ato em BrasíliaREUTERS/Adriano Machado
Homem é visto próximo de um ônibus em chama durante atos violentos em BrasíliaREUTERS/Ueslei Marcelino
Carro em chamas durante atos violentos após prisão de indígena em BrasíliaREUTERS/Ueslei Marcelino
Agentes da polícia militar durante atos violentos de manifestantes em Brasília REUTERS/Adriano Machado
Mulher gesticula na frente da cavalaria da polícia militar de Brasília REUTERS/Adriano Machado
Ônibus em chamas durante atos violentos após prisão de indígena REUTERS/Adriano Machado
Policial militar remove uma pedra de uma rua de Brasília durante atos violentos após prisão do indígena José Acacio Serere XavanteREUTERS/Adriano Machado

Segundo o STF, os grupos propagaram o descumprimento e desrespeito ao resultado das eleições presidenciais, proclamado pelo Tribunal Superior Eleitoral em 30 de outubro. Além disso, o STF acusa os grupos de atuarem pelo rompimento do Estado Democrático de Direito e instalação de regime de exceção, com implantação de ditadura. 

A operação autorizada por Moraes se baseou em uma rede de investigação formada por relatórios de inteligência enviados pelo Ministério Público, Polícia Civil, Militar e Rodoviária Federal dos estados. 

Os documentos identificaram patrocinadores das manifestações, financiadores de estruturas para acampamentos, arrecadadores de recursos, lideranças de protestos, mobilizadores de ações antidemocráticas em redes sociais, além de donos de caminhões e veículos que participaram de bloqueios. 

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